terça-feira, 30 de setembro de 2014

Reunião Regional de articulação para a execução do PRONATEC/BSM - 2º semestre / 2014


Os representantes da equipe do Pronatec/BSM de Campos dos Goytacazes participaram nesta terça-feira (30), do Encontro Regional do Pronatec/BSM, que foi realizado na Cidade Universitária de Macaé. O evento foi para discutir a execução do programa na região. 


Estiveram presentes na reunião representantes das Secretarias de Desenvolvimento Social dos municípios de Campos dos Goytacazes, Carapebus, Cardoso Moreira, Macaé, São João da Barra, Quissamã, São Fidélis e São Francisco de Itabapoana, e também das instituições de ensino parceiras Senac, Senai, Instituto Federal Fluminense (IFF) e Colégio Técnico da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). 

De acordo com a coordenação da Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), promotora do evento, o encontro objetiva acompanhar, aperfeiçoar e discutir a execução do programa. “Estamos realizando reuniões regionais do Pronatec em todo o Estado. Estas foram pactuadas previamente na CIB – Comissão Intergestores Bipartite da Assistência Social. Ao todo serão realizadas 10 reuniões no Estado”, informou Angélica Hullen.

Durante a reunião de articulação para execução do Pronatec/BSM os participantes acompanharam os resultados do programa deste ano, discutiram os desafios regionais, sanaram as dúvidas e repassaram informações e exemplos de boas práticas.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

EJA: um caminho para a realização de sonhos


Mais do que concluir os estudos, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) da rede municipal de ensino tem possibilitado a realização de sonhos pelas pessoas que, por diferentes motivos, não conseguiram terminar o Ensino Fundamental na idade certa. Um total de 26 escolas em Campos disponibiliza aulas da 1ª à 9ª fase (equivalente a 1º e 9º ano do Ensino Regular).

Para a doméstica, Cíntia Constantino das Neves, 25 anos, matriculada na 3ª fase da E. M. Marechal Artur da Costa e Silva, ler e escrever passaram a ser seu grande sonho. Com três filhos pequenos, ela lamenta a dificuldade de arranjar melhores empregos. “Hoje, eu sei como faz falta os estudos. Ainda não sei o que pretendo fazer depois. A minha prioridade é terminar os estudos e conseguir um trabalho melhor do que casa de família”, diz.

Cíntia conta que, nem chegou a frequentar a escola quando era criança, pois morava no interior e devido à distância acabou ajudando a mãe a tomar conta do irmão caçula. “Meus irmãos mais velhos chegaram a estudar. Mas para mim foi difícil. Quando engravidei, as coisas se tornaram mais complicadas”, relembra.

Já o encarregado de obras, Paulo Pedro Rangel, 50 anos, resolveu voltar aos bancos escolares após esbarrar em dificuldades para melhorar de cargo na empresa em que trabalha. “Lido mais com cálculos no meu trabalho. Mas na hora da leitura, tenho muitas dificuldades. Além disso, se eu precisar comprovar a escolaridade na empresa que trabalho não teria como”, argumenta. Ele está na 2ª fase escolar.

Segundo a professora da turma de 1ª à 3ª fase, Simone Almeida, há 10 atuando na modalidade EJA, o trabalho é muito gratificante e dá a certeza de que os alunos estão ali porque realmente querem e precisam. “Para eles, tudo o que passamos faz muita diferença. Procuro dar o melhor de mim para vê-los vibrando com as conquistas”, diz satisfeita.

Fonte: www.campos.rj.gov.br
Por: Nagyla Corrêa - Foto: secom - 08/09/2014 09:14:41